A cerimônia…

O cortejo começou com a entrada dos padrinhos, eram 9 casais, eles de ternos escuros e gravatas pratas e elas de vestido rosa, todas lindas – minhas madrinhas. Na sequência, entrada dos nossos pais, uma breve pausa e então os convidados foram surpreendidos.

Meu amor, que é músico, entrou tocando saxofone acompanhado de outros 2 saxofonistas, em formação de trio. Todos os olhares se voltaram pra ele, que ao som de “Carinhoso” de Pixinguinha/Braguinha deu início ao nosso sonho. Foi lindo e até hoje meu “noivo” recebe os Parabéns pela surpreendente entrada.

Mais uma pausa, um suspense no ar, e então veio a minha vez. (Eu tive um atraso no salão e por isso a cerimônia sofreu um atraso de 45 minutos).

Aquele frio na barriga, um misto de nervosismo e emoção. E então a  marcha nupcial ao som imponente de um duo de saxofones anunciava a minha entrada. A música já estava escolhida muito antes de eu saber que ia casar, me fazia sorrir sempre que eu a ouvia e me levava direto para uma cena de casamento, não tinha como ser outra música. Quando acabou a marcha, olhei para o meu pai respirei fundo e dei o primeiro passo ao som de “Pra sonhar”, de Marcelo de Jeneci.

Quem conduziu a cerimônia foi o celebrante Luis Guilherme. Que escolha acertada, ele conseguiu captar nossa essência e tocou o coração de todos os presentes, até hoje escutamos elogios.
Como adoramos vinho, escolhemos ele como símbolo do nosso rito. Compramos uma caixa-baú, personalizamos com a data do casamento, colocamos um vinho e 2 taças e pedimos aos padrinhos que nos escrevesse uma mensagem. No momento da cerimônia, o celebrante conduziu o rito e comparou o vinho ao amor, a importância de apreciá-lo e a sua maturação ao longo dos anos. Colocamos as mensagens dos padrinhos na caixa e em seguida lacramos.

A intenção é abrir a caixa daqui a 5 anos com nossos pais e padrinhos,  beber o vinho e então ler as mensagens.